Outro desenvolvimento muito importante foi realizado em 1962, por Brian David Josephson – nascido em 1940 no País de Gales – com a previsão teórica de que a corrente elétrica pode fluir entre dois supercondutores, mesmo quando os mesmos estão separados por um material isolante (feito um sanduiche).
Depois que a sua previsão foi confirmada pelas experiências, Josephson dividiu o Prêmio Nobel de 1973 com o japonês Leon Isaki.
Esse é o Efeito Josephson que tem sido aplicado em dispositivos eletrônicos como o SQUID, detetor de campo magnético de altíssima sensibilidade.
A supercondutividade causou perplexidade em algumas das melhores mentes do século XX até ser finalmente compreendida a partir do comportamento microscópico, em 1957, com a contribuição marcante dos vencedores do Prêmio Nobel de 1972, os físicos estadunidenses John Bardeen, Leon Cooper e Robert Schrieffer, que desenvolveram a teoria clássica batizada por teoria BCS, as iniciais dos respectivos sobrenomes, para descrever o fenômeno da supercondutividade nos metais, ou materiais condutores de corrente elétrica.
Desde o início da década de 1960 tem havido muitas aplicações da supercondutividade incluindo grandes ímãs para obter imagens na medicina e para a física de alta energia, cavidades de rádio-frequência e componentes para uma variedade de aplicações, além de dispositivos de interferência quântica para magnetômetros sensíveis e circuitos digitais.
Em 1986, um sonho de muitos pesquisadores foi realizado com a descoberta dos compostos cerâmicos contendo camadas de cobre-oxigênio – o óxido de metal de transição BaLaCuO (bário-lantânio-cobre-oxigênio) – que superconduzem corrente elétrica com temperatura de 35 graus Kelvin.
A revolucionária descoberta da supercondutividade nesta classe de compostos foi o resultado da pesquisa de Johannes Georg Bednorz e Karl Alex Mueller, pesquisadores do Laboratório da IBM na Suíça, e por isso também venceram o Prêmio Nobel em 1987.
Atualmente já existem outros materiais e as pesquisas continuam com o objetivo de conseguir o fenômeno supercondutor em temperatura ambiente.
Abaixo, um vídeo mostrando o uso de supercondutores no trem-bala japonês. Ele atinge 500 Km/h, pois não existe contato com os trilhos.
foram grandes homens e grandes descubertas,espero que outras descoberdas continuem acontecer.
ResponderExcluiraluna:Rayssa Hemanuely Dalmagro Cabral
oi prof olha muito massa...
ResponderExcluirfranciele 1º5 bjs prof
Oie professor, muito massa esses supercondutores, tomara que esse objetivo de conseguir o fenômeno supercondutor em temperatura ambiente se torne real. *-* Muito massa mesmo.
ResponderExcluirCarla, 3º 03. Beeijos professor. :*
OOOOOOOOOOOOOOOOOOiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mmmmmmmmuuuuuiiiittttooo ccccchhhooouuuuu mmmmaaaannnnooo!!!!!
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