Nosso Sistema Solar está atravessando uma região da galáxia denominada H.E.D. (High Energy Density ou de Alta Densidade de Energia) desde dezembro de 2012, e a partir de julho de 2017 foram detectados os picos das mais intensas ondas energéticas sem precedentes em nossa história natural.
Em consequência direta, o Sol absorve uma grande parte dessa energia, e então a repassa para os demais planetas e corpos celestes que compõem o nosso sistema, inclusive a Terra.
Estamos agora no mês de outubro passando por um dos maiores picos energéticos, recebendo uma quantidade nunca vista antes de Energia, que nos chega sob diversas formas e acaba nos afetando em diversos aspectos.
Uma dessas formas de onda energética se manifesta na forma de explosões solares gigantescas.
A NASA detectou a labareda solar mais poderosa dos últimos 12 anos, com uma intensidade level X9.3.
Isso quer dizer muito, (mas muito mesmo!) grande. Nessa escala, se determina o tipo de fulguração por meio de uma letra, nesse caso “X”, utilizada para as erupções extremamente grandes, e um valor numérico que determina sua intensidade.
Quando ocorrem fulgurações desse tipo, a energia emanada do centro do disco solar consegue alcançar 1 trilhão de megatons de TNT. Isso é uma quinta parte da energia emitida pelo Sol em um único segundo e mais que toda a energia que o homem é capaz de produzir em 1 milhão de anos.
Atualmente, toda essa energia está “queimando” o campo magnético terrestre, no momento em que o planeta enfrenta uma nuvem de plasma solar que alcança um diâmetro de aproximadamente 100 milhões de quilômetros (lembrando que a distância da Terra ao Sol é de aproximadamente 145 milhões de quilômetros).
De acordo com informações do Centro Meteorológico Fobos e da agência de notícias Tass, ambas da Rússia, no dia 13, sexta-feira, a Terra será atingida por uma intensa tempestade geomagnética (ou tempestade solar). O fenômeno deve continuar até sábado (14).
Entretanto, a imprensa russa acrescenta que dois dias antes da chegada da tempestade solar, a partir de quarta-feira (11), o campo magnético do planeta pode sofrer alterações.
As partículas carregadas da coroa solar podem afetar dispositivos eletrônicos, aumentando a chance de acidentes nas navegações e interrompendo transmissões dos dispositivos de telecomunicações como, por exemplo, os satélites.
Especialistas também previram o surgimento de auroras polares (boreais e austrais) em cidades da Rússia, Canadá e Patagônia.
Curiosamente, os pesquisadores acrescentam outra peculiaridade decorrente do evento cósmico: de acordo com eles, indivíduos sensíveis à determinadas condições podem sentir efeitos colaterais, como desconforto físico, dores de cabeça, nervosismo, irritabilidade, exaustão, ansiedade e depressão são algumas características apontadas pelos estudiosos.