quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Museu Oceanográfico na IX Feira de Ciências do Manoel - 2017

A IX Feira de Ciências do E.E.B. Manoel Henrique de Assis contará com a presença do Museu Oceanográfico da Univali, que trará para exposição itens de seu acervo, o maior da América Latina.

O Campus de Armação também fará sua contribuição com aquários e espécimes vivos, que poderão interagir com os visitantes da feira.




A Feira vai acontecer dia 09 de novembro, das 8:30hs as 11:30hs, e das 13:30hs as 16:00hs, e será aberta ao público.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Ondas Energéticas - parte I




Nosso Sistema Solar está atravessando uma região da galáxia denominada H.E.D. (High Energy Density ou de Alta Densidade de Energia) desde dezembro de 2012, e a partir de julho de 2017 foram detectados os picos das mais intensas ondas energéticas sem precedentes em nossa história natural.



Em consequência direta, o Sol absorve uma grande parte dessa energia, e então a repassa para os demais planetas e corpos celestes que compõem o nosso sistema, inclusive a Terra.

Estamos agora no mês de outubro passando por um dos maiores picos energéticos, recebendo uma quantidade nunca vista antes de Energia, que nos chega sob diversas formas e acaba nos afetando em diversos aspectos.

Uma dessas formas de onda energética se manifesta na forma de explosões solares gigantescas.



A NASA detectou a labareda solar mais poderosa dos últimos 12 anos, com uma intensidade level X9.3.

Isso quer dizer muito, (mas muito mesmo!) grande. Nessa escala, se determina o tipo de fulguração por meio de uma letra, nesse caso “X”, utilizada para as erupções extremamente grandes, e um valor numérico que determina sua intensidade.


Quando ocorrem fulgurações desse tipo, a energia emanada do centro do disco solar consegue alcançar 1 trilhão de megatons de TNT. Isso é uma quinta parte da energia emitida pelo Sol em um único segundo e mais que toda a energia que o homem é capaz de produzir em 1 milhão de anos.



Atualmente, toda essa energia está “queimando” o campo magnético terrestre, no momento em que o planeta enfrenta uma nuvem de plasma solar que alcança um diâmetro de aproximadamente 100 milhões de quilômetros (lembrando que a distância da Terra ao Sol é de aproximadamente 145 milhões de quilômetros).

De acordo com informações do Centro Meteorológico Fobos e da agência de notícias Tass, ambas da Rússia, no dia 13, sexta-feira, a Terra será atingida por uma intensa tempestade geomagnética (ou tempestade solar). O fenômeno deve continuar até sábado (14).

Entretanto, a imprensa russa acrescenta que dois dias antes da chegada da tempestade solar, a partir de quarta-feira (11), o campo magnético do planeta pode sofrer alterações.

As partículas carregadas da coroa solar podem afetar dispositivos eletrônicos, aumentando a chance de acidentes nas navegações e interrompendo transmissões dos dispositivos de telecomunicações como, por exemplo, os satélites.

Especialistas também previram o surgimento de auroras polares (boreais e austrais) em cidades da Rússia, Canadá e Patagônia.

Curiosamente, os pesquisadores acrescentam outra peculiaridade decorrente do evento cósmico: de acordo com eles, indivíduos sensíveis à determinadas condições podem sentir efeitos colaterais, como desconforto físico, dores de cabeça, nervosismo, irritabilidade, exaustão, ansiedade e depressão são algumas características apontadas pelos estudiosos.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Yuri Gagarin - o primeiro no espaço

O soviético Yuri Alekseievitch Gagarin foi o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de abril de 1961, a bordo da nave Vostok-1.
A missão, lançada do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, durou 1h48min, e consistiu de uma volta em órbita da Terra, numa altitude variando entre 150 a 315 km . Ao olhar pela janela da nave, Gagarin constatou, fascinado: "A Terra é azul!".

O astronauta era piloto militar graduado pela escola de Saratov em 1955 e pela unidade de treinamento de pilotos de caça Voroshilov Chkalovsk, em 1957. Serviu na frota de porta-aviões soviéticos, até ser selecionado como cosmonauta em 1960. Foi nomeado comandante do grupo em 1963.

Gagarin viajou pelo mundo para divulgar o programa espacial soviético, visitando inclusive o Brasil e os Estados Unidos. Devido à sua importância na propaganda de seu país, foi proibido de voltar ao espaço em agosto de 1967. No entanto, morreu em um acidente com um jato MIG-15, junto com o piloto Vladimir Seryogin, no dia 27 de março de 1968. Nunca houve detalhes sobre esse acidente, o que torna o evento ligado a diversas teorias conspiratórias.


O voo da Vostok-1 foi totalmente automático. O painel de controle estava travado e Gagarin tinha uma chave para assumir somente em caso de necessidade - o que não aconteceu, apesar de o módulo de equipamentos não ter se separado da cápsula ao final da missão e provocar uma situação crítica ao queimar na reeentrada na atmosfera terrestre.

Gagarin ejetou-se após a reentrada e desceu de pára-quedas, como planejado. A União Soviética negou esse fato por anos, com medo de o voo não ser reconhecido pelas entidades internacionais, já que o piloto não acompanhou a espaçonave até o final.

Com a proeza de Gagarin, os soviéticos confirmaram seu pioneirismo no espaço: haviam lançado o primeiro satélite artificial, o Sputinik, em 1957, e um mês depois colocaram em órbita o Sputinik II, com o primeiro ser vivo a bordo: a cadela Laika.

A Vostok-1 foi precedida por dois voos não tripulados conhecidos como Korabl-Sputnik-4 e Korabl-Sputnik-5, que usaram a nave Vostok para testes.

Assim como os Estados Unidos, a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) desenvolveu mísseis balísticos intercontinentais para lançar bombas nucleares. O programa espacial russo começou com uma grande vantagem sobre o norte-americano, pois os mísseis da União Soviética eram imensos e potentes. O lançador R7, da Vostok, é usado até hoje pela Rússia.


O R-7, devido a suas características técnicas, acabou demonstrando não ser muito prático utilizado como míssil. Por outro lado, acabou se tornando a base do programa espacial da antiga União Soviética, e continua sendo um pilar importante do programa espacial Russo.

Todos os membros dessa família, usam a mesma configuração básica: um primeiro estágio, com quatro foguetes auxiliares que assim que o combustível se esgota, se separam do núcleo central que atua a partir de então como um "segundo estágio".